Um pouco de mim, ariana, com ascendente em aquário e lua em gêmeos, cabeça dura, esquentada, amo bichos, especialmente gatos, tenho pouca paciência com gente e nenhuma com gente burra. Cheguei num ponto da minha vida em que descobri que sei muito pouco, mas também não estou preocupada com isso. Quando era mais jovem, achava que tinha todas as respostas. Hoje, tenho certeza de que sequer sei qual era a pergunta.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
O SERTÃO VAI VIRAR MAR?
Há muitos anos estudiosos alertam que a consequência mais visível do aquecimento global será a elevação do nível dos mares. Estaremos vivendo este fenômeno em Floripa?
O derretimento de geleiras continentais e polares poderá elevar o nível dos mares em 43 centímetros até 2100, e o aumento para os próximos dois séculos poderia ser o dobro disso, afirma o relatório de cientistas ligados à ONU.
Apesar de tantas evidências da subida dos mares, que afeta toda a costa brasileira e de outros países, continuamos a fingir que o fenômeno não existe. A seguir trazemos algumas informações sobre o fenômeno, para maior conscientização de todos.
Novo desafio de ecologistas é proteger costa e mar.
Menos de 1% das áreas costeiras e marinhas do país estão em regiões de conservação.
Depois dos movimentos em defesa do Pantanal, da Amazônia e da mata atlântica, o novo desafio apontado por ambientalistas é proteger as áreas costeiras e marinhas do país. Hoje, menos de 1% dessas regiões estão protegidas em unidades de conservação federais e estaduais.
O índice de proteção tem de chegar a pelo menos 10%, segundo Ana Paula Leite Prates, coordenadora do núcleo de zona costeira e marinha do Ministério do Meio Ambiente. Ela participou do debate “Novos rumos nos mares da mata atlântica”, acontecido em 2007, no parque Ibirapuera. O evento foi promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica.
Para a coordenadora, a oposição de empresas e comunidades pesqueiras é a principal dificuldade para proteger áreas costeiras - é mais problemática até que a falta de recursos. “É preciso levar ao conhecimento das pessoas que as unidades ajudam também em atividades econômicas como a pesca.”
Nas áreas protegidas, diz ela, os organismos conseguem se reproduzir adequadamente e, depois, migram para outras áreas, favorecendo a pesca.
Marcelo Françoso, diretor do Instituto Chico Mendes ressalta que grande parte da degradação das áreas costeiras ocorre pela pressão de empreendimentos imobiliários e turísticos no litoral.
A pesca predatória, “em grande escala, que não respeita a capacidade de renovação das espécies”, é também prejudicial, diz Françoso. Entre as espécies ameaçadas estão a lagosta, o caranguejo e a sardinha.
Segundo Márcia Hirota, diretora da SOS Mata Atlântica, estudos da fundação indicam que há grande degradação das áreas costeiras e dos mangues. Em Florianópolis especialistas apontam a ocupação desordenada das regiões de dunas e o sufocamento dos mangues, como o da região do Itacorubi, como as principais agressões ao meio ambiente costeiro.
Fonte: Jornal Leste da Ilha
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